São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável.
* * *
Boa noite preciosa Sueli, pouca coisa ou nada postou que não aprecio... excepto este "profeta" que não aprecio mesmo nada.Felizmente tudo o resto é fantástico, claro que é só a minha modesta opinião. Com certeza muitos apreciarão.
ResponderExcluirBeijo
Noroel
E para quando mais uma surpresa da poetisa dos encantos? Essa aí sim me leva para o mundo fantástico da poesia.
grgrgrgrgr.........sory! Sueli o importante é que você gosta. Mas se me der um miminho da Olinda Ribeiro aí sim eu agradeço de coração.
ResponderExcluirBeijo
Geraldo