sábado, 26 de abril de 2014

DA TELMA

"Psyché ranimée par le baiser de l'amour", escultura de Antonio Canova

(Imagem via TelMont)

a tarde ensombreou quente e triste
só o rastro do teu perfume ainda me esperava
lancei-me de volta à acidez da cidade
menina perdida, sem qualquer saída
que me levasse ao teu olhar
preciso respirar-te para renascer a cada dia
mesmo que não estejas
mesmo que ainda mal sejas
arrisco-me à esperança, olhos cerrados, desejo: ouça-me 
e veja-me logo, a vida urge (cada vez mais difícil 
deixar-me proteger-te daquilo que eu quero). 

(TELMONT)

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