quinta-feira, 21 de julho de 2011

PAULO CÉSAR JUNIOR


Todavía soy el mismo (Ainda sou o mesmo)
Paulo César da Silva Junior

Todavía soy el mismo.
El mismo con su dolor y su sufrimiento.

Ainda sou o mesmo.
Não cessou em mim
Aquela dor intensa
Que afligia meu coração.

Todavía soy el mismo.
El mismo que se hace degollado.

Ainda sou o mesmo.
Há em mim uma morte fria,
Morte constante,
Morte noite e dia.

Todavía soy el mismo.
El mismo que se fue un día al paraíso.

Ainda sou o mesmo.
Já fui belo como o paraíso
E fui negro como um poço fundo.
Agora sou mais poço
Que paraíso.

Todavía soy el mismo.
El mismo con su dolor y su sufrimiento.

Ainda sou o mesmo.
O mesmo de ontem
Que nada podia oferecer
A não ser um amor rouco
E pouco, guardado no peito.

*               *               *

O poeta é um jovem ex aluno e muito me honra por ser um  seguidor deste blog.

Um comentário:

  1. Muito obrigado Sueli! Sinto-me muito feliz por merecer que um poema meu seja publicado em seu blog.

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