sábado, 15 de março de 2014

A escrita, pelos escritores

Da página "Homo Literatus"



Demoroso, langoroso, livro das trevas, assim James Joyce descreveu Finnegans Wake. 

Não é um livro, é um insulto sem fim, uma cusparada na face das artes, um pontapé em Deus, no Amor e na Beleza, disse Henry Miller sobre Trópico de Câncer. 

Toda a minha teoria em relação à escrita posso resumir em uma frase: um autor deveria escrever para a juventude de sua geração, para os críticos da próxima e para os professores de todo o sempre, explicou F.Scott Fitzgerald.

Ficção é a vida melhorada, definiu o velho Buk. 

Emma Bovary c’est moi, confessou Flaubert. 

A palavra é o meu domínio sobre o mundo, revelou Clarice Lispector. 

Estilo é a deficiência que faz um sujeito escrever sempre do mesmo jeito, avaliou Mario Quintana.

Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca ideias, brincou Pablo Neruda.

O livro é um mestre que fala mas que não responde, filosofou Platão. 

Não existem livros morais ou imorais. Os livros são bem ou mal escritos, ressaltou Oscar Wilde.

O livro é uma extensão da memória e da imaginação, deduziu Jorge Luis Borges. 

Não há nada para escrever. Tudo o que você precisa fazer é se sentar em frente de sua máquina de escrever e sangrar, brandou Ernest Hemingway.

Eu escrevo livros, por isso sei todo o mal que eles fazem, ressaltou Leon Tolstoi. 

O declínio da literatura indica o declínio de uma nação, lamentou Johann Wolfgang von Goethe.

Escrever é que é o verdadeiro prazer; ser lido é um prazer superficial, destacou Virginia Woolf.

Escrever é tomar decisões constantemente, afirmou Rubem Fonseca. 

Comecei a escrever para seduzir as mulheres. Elas estão sempre na origem de tudo, contou Adolfo Bioy Casares.

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