Gabriel Garcia Marquez Aracataca, Colômbia, 06 março 1927 - México, 17 abril 2014 |
Em "O amor nos tempos do cólera"
"Era inevitável: o cheiro das amêndoas amargas lhe lembrava sempre o destino dos amores contrariados."
"Era ainda jovem demais para saber que a memória do coração elimina as más lembranças e enaltece as boas e que graças a esse artifício conseguimos suportar o passado."
"Não revelara o segredo de seu amor nem mesmo à única pessoa que conquistara o direito de sabê-lo. [...] não porque não quisesse abrir para ela o cofre onde o guardara tão bem ao longo de meia vida, mas porque só então percebeu que tinha perdido a chave."
"Tinha que ensiná-la a pensar no amor como um estado de graça que não era meio para nada, e sim origem e fim em si mesmo."
"...se alguma coisa haviam aprendido juntos era que a sabedoria nos chega quando já não serve pra nada."
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