sexta-feira, 25 de outubro de 2013

GUIMARÃES ROSA e DRUMMOND


Escritor mineiro João Guimarães Rosa é autor de "Grande Sertão: Veredas", clássico da literatura brasileira
João Guimarães Rosa

"Afinal o esperado romance de Guimarães Rosa".

Esse era o chamariz do anúncio da editora José Olympio no "Correio da Manhã" de 17 de julho de 1956.
O anúncio ainda advertia: 
"Quando V. ler esse livro, não passe adiante o seu enredo. Deixe aos outros o prazer de descobrir o GRANDE SERTÃO: VEREDAS".

Dias depois, em 5/8, no mesmo jornal, o cronista Carlos Drummond de Andrade versejava:


"Uma semana igual às outras: prosa,
entretanto (não vamos rasgar sedas),
tal como outra não há, Guimarães Rosa
em seu 'Grande Sertão', traça veredas
Riobaldo e Diadorim bebem na flor
de gravatá e vão vivendo estórias
em que a morte redoura, duro amor,
a perfeição de uma arte sem escórias".
*
Luís Felipe de Macedo Soares in:Folha de S.Paulo - Ilustríssima



Foto: Rosa e Aracy

Foi no início da década de 1960 que leitores do mundo inteiro tiveram as primeiras notícias sobre grandes escritores de países da América Latina. Surgia o Realismo Mágico – ou Realismo Fantástico – apresentando nomes como os argentinos Jorge Luis Borges e Julio Cortázar, o colombiano Gabriel García Márquez, o peruano Mario Vargas Llosa, os cubanos José Lezama Lima e Guillermo Cabrera Infante, os mexicanos Juan Rulfo e Octavio Paz, os chilenos Pablo Neruda e Violeta Parra, o paraguaio Augusto Roa Bastos, os uruguaios Mario Benedetti e Juan Carlos Onetti ou os brasileiros João Guimarães Rosa, Jorge Amado e Clarice Lispector, entre outros...

Imagem: João Guimarães Rosa e sua esposa, Aracy de Carvalho, em foto de 1942, quando o casal morava em Hamburgo, na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. Rosa exercia o cargo de Cônsul do Brasil na Alemanha. 

Veja mais em:
http://semioticas1.blogspot.com.br/2013/02/bodas-do-boom.html 

Veja também:
http://semioticas1.blogspot.com.br/2013/01/das-minas-gerais.html
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João Guimarães Rosa e sua esposa, Aracy de Carvalho, em foto de 1942, quando o casal morava em Hamburgo, na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. Rosa exercia o cargo de Cônsul do Brasil na Alemanha. 

Foi no início da década de 1960 que leitores do mundo inteiro tiveram as primeiras notícias sobre grandes escritores de países da América Latina. 
Surgia o Realismo Mágico – ou Realismo Fantástico – apresentando nomes como os argentinos Jorge Luis Borges e Julio Cortázar, o colombiano Gabriel García Márquez, o peruano Mario Vargas Llosa, os cubanos José Lezama Lima e Guillermo Cabrera Infante, os mexicanos Juan Rulfo e Octavio Paz, os chilenos Pablo Neruda e Violeta Parra, o paraguaio Augusto Roa Bastos, os uruguaios Mario Benedetti e Juan Carlos Onetti ou os brasileiros João Guimarães Rosa, Jorge Amado e Clarice Lispector, entre outros.

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