Tela de Leonid Afremov Vitebsk, União Soviética, 1955, pintor israelense de origem bielorrussa. |
Já me matei faz muito tempo
me matei quando o tempo era escasso
e o que havia entre o tempo e o espaço
era o de sempre, nunca o mesmo passo.
Morrer faz bem à vista e ao baço
melhora o ritmo do pulso e clareia a alma.
Morrer de vez em quando
é a única coisa que me acalma
Paulo Leminski
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