quarta-feira, 20 de julho de 2011

GOOGLE E HOMENAGENS

Ao abrir hoje a Internet, deparo-me na página do deus Google com um logotipo diferente - o que ilustra este texto (diz meu neto que isso acontece em datas especiais, a título de homenagem - e eu nem havia notado...tsc...tsc).
A tal homenagem de hoje é para o centésimo octagésimo nono (189º) ano do nascimento de Mendel, aquele das ervilhas. Nossa, quem é que se lembraria disso? Só mesmo o deus Google...
Pois bem, agora fiquei motivada a buscar na memória a história do trabalho desse monge agostiniano, Gregor Mendel. O meu blá-blá-blá de hoje não conta com pesquisa nenhuma, nem na Internet nem em qualquer outra fonte, por isso, se houver alguma maluquice, desde já eu mesma me perdoo. Sabe como é, nessa idade... (hihihihi)
O que lembro é de um livro de Biologia sobre Genética e Ecologia que li há muitos anos - acho que em 1994 ! (Xô, Alzheimer!).

Um dos capítulos do livro era sobre a semelhança entre pais e filhos. Pensava-se que as substâncias responsáveis pela hereditariedade existiam na forma de líquidos que passavam dos pais para os filhos, e com base nessa idéia, as características dos filhos proviriam da mistura do sangue do pai e da mãe.

Hoje sabemos que o veículo da hereditariedade são os genes  - setores dos cromossomos. Os mais jovens nasceram sabendo disso, mas para mim - que sou antiga, sou antiga... - foi muito legal aprender.

Então, as leis básicas da hereditariedade foram descobertas pelo tal monge. Ele publicou um relatório das suas pesquisas, mas os cientistas da época não deram atenção. Só depois da morte de Mendel é que seus trabalhos foram redescobertos, estudados e compreendidos. Hoje, ele é considerado o 'pai da Genética'.
As coisas são assim mesmo: depois de morto, todo mundo se torna sábio e santo.

O que me lembro desses estudos é que ele escolheu a ervilha para suas pesquisas porque essa planta se reproduz por autofecundação e apresenta contrastes na sua forma e cor. Foi feito um cruzamento entre as espécies diferentes, o que deu em novas plantas com características híbridas e que mesmo depois de novos cruzamentos havia sempre um fator dominante (do "pai" ou da "mãe").  Credo, que coisa mais complicada... o que sei é que com o gênero humano acontece a mesma coisa. 

Enfim, foi um bom exercício, para mim, lembrar-me das aulas de Biologia. O mote foi o logotipo do deus Google.  Devo admitir que a Internet me faz bem.

Uma coisa esquisita: depois de rabiscar esse texto, fui ao outro quarto e só então me dei conta de que a televisão está ligada na novela "O Clone". Eu, hein? Dizem por aí que 'coincidências não existem' . Sei não...

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Sueli, julho 2011

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