Todavía soy el mismo (Ainda sou o mesmo)
Paulo César da Silva Junior
Todavía soy el mismo.
El mismo con su dolor y su sufrimiento.
Ainda sou o mesmo.
Não cessou em mim
Aquela dor intensa
Que afligia meu coração.
Todavía soy el mismo.
El mismo que se hace degollado.
Ainda sou o mesmo.
Há em mim uma morte fria,
Morte constante,
Morte noite e dia.
Todavía soy el mismo.
El mismo que se fue un día al paraíso.
Ainda sou o mesmo.
Já fui belo como o paraíso
E fui negro como um poço fundo.
Agora sou mais poço
Que paraíso.
Todavía soy el mismo.
El mismo con su dolor y su sufrimiento.
Ainda sou o mesmo.
O mesmo de ontem
Que nada podia oferecer
A não ser um amor rouco
E pouco, guardado no peito.
* * *
O poeta é um jovem ex aluno e muito me honra por ser um seguidor deste blog.
Muito obrigado Sueli! Sinto-me muito feliz por merecer que um poema meu seja publicado em seu blog.
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