''Desejamos apaixonadamente que algo nos salve dos destinos biológicos para que toda poesia e toda grandeza não sejam excluídas deste mundo.'' MURIEL BARBERY in "A elegância do ouriço"
terça-feira, 12 de julho de 2011
TAGARELA
Há dias em que desejo "conversar" um pouco. Conversa mesmo - hábito tão esquecido e quase impossível nestes tempos esquisitos - apenas conversar, sem compromisso, sem comentar as notícias sempre desencontradas, sem ter alguém como referência, enfim, simplesmente exercitar a comunicação, palavra banalizada talvez pela infinidade de recursos midiáticos.
O fato é que gosto deste exercício com os poucos - e seletos - que por acaso visitam este blog. Penso ser saudável expor nossas idéias, nossos sonhos (no caso das pessoas extrovertidas) ou mesmo compartilhar uma descoberta em qualquer campo do Conhecimento ou da Arte. Claro que muitas vezes o que é novidade para mim, o outro está "careca" de saber, mas é tão bom poder ainda se encantar, maravilhar-se com a aprendizagem enquanto estamos por aqui... Sei lá, adoro aprender, saber coisas, mesmo que não tenham a tal "utilidade". Aliás, já comentei que sou mesmo a rainha das coisas consideradas inúteis - (rsrsrsrsrs). Acredito que tudo o que nossos sentidos podem captar é digno de atenção e seleção.
Particularmente estou num momento em que isso me é possível. Tenho os afazeres comuns a toda mulher (e não são poucos), mas gosto de viver "por dentro". Nossa, meu texto tem muitas aspas! O que será isso? Já sei, é porque converso comigo mesma e não há necessidade de explicar o termo.
Essa historinha do Fantasma da Ópera, por exemplo: li, gostei e vim compartilhar no blog. Sou mesmo tagarela, fazer o quê?
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